30 de abril de 2019
Entrevista no Universo Rick ( 03/05/2019)
Na sexta-feira, participo pela segunda vez do programa Universo Rick, do Ricardo "Rick and Roll" Martins na TVGABC. Da primeira vez o papo começou lá pelos primórdios das HQs e só encerrou nos quadrinhos de terror e faroeste porque o tempo do programa acabou. Nesta segunda parte, vou levar alguns exemplares do meu acervo de quadrinhoa para contar sobre a fase underground, Metal Hurlant, capas de discos inspirados nesse universo e a explosão dos quadrinhos brasileiros em banca entre os anos 70 e 90. Não percam! ( detalhes e horários no folder abaixo)
Baú do Malu 78 - Filipeta "Toco - São Caetano E.C" - maio/1985
Mexendo nas gavetas do meu saudoso pai, encontrei essa "filipetinha" dos tempos de domingueira no Clube São Caetano. A equipe Toco imperava nas pistas e a minha turma invadia o recinto - com pelo menos 20 pessoas doidas para sacudir o esqueleto ( eu disse pelo menos - se eu citar nomes aqui vou certamente me esquecer de alguém, então deixa pra lá). Há 34 anos!!!!
26 de abril de 2019
1ª Feira de Vinil em São Caetano do Sul
Mesmo depois de décadas agitando a cultura em São Caetano do Sul e na Grande São Paulo, Ricardo "Rick and Roll" Martins continua à toda, seja como testemunha ocular da cultura rocker em sua coluna semanal no Jornal ABC Repórter e no programa Universo Rick ( às sextas, na TV GABC Canal 3 e Rede NGT Canal 48), seja agitando e criando eventos preciosos e primordiais para a sobrevivência do underground e do universo vintage, unindo músicos, colecionadores, geeks e outsiders. A última das suas é a "1ª Feira de Vinil" em São Caetano, evento que rola nesse próximo sábado, na School of Rock ( endereço e horário abaixo). Não faltarão LPs raros, pôsteres e CDs promocionais. Imperdível!
23 de abril de 2019
Zuza, Homem de Jazz
Acabei de assistir no canal Curta! o documentário "Zuza, Homem de Jazz", da diretora Janaina Dalri. O filme estreou ontem no canal e vai passar durante a semana - amanhã (24) às 10h20, sábado às 22h15 e no domingo às 13h15. Ao lado do meu filho, que está na música, me emocionei com a trajetória cheia de surpresas de Zuza, desde o momento em que resolveu estudar música pra valer e zarpar para os EUA, onde morou por anos. Estudou na School of Jazz em Lenox, Massachussets e também na prestigiada Juilliard Scholl of Music, em Nova York. Na primeira instituição, que tinha em seu corpo docente grandes baluartes do jazz americano, teve aula com o contrabaixista Ray Brown.Na mesma época, final dos anos 50, estagiou na Atlantic Records como engenheiro de som, além de frequentar assiduamente a noite de Nova York, assistindo semanalmente shows antológicos, e iniciando sua carreira de crítico e jornalista musical, com uma coluna semanal em jornal que mandava via Varig para o Brasil. Toda essa bagagem lhe rendeu frutos futuros que sedimentaram suas ações como produtor, editor, diretor,radialista, escritor e redator, sempre "no coração" da música. Essa mistura de suór e paixão foi a conta certa para sua participação na equipe que realizou os incríveis festivais de jazz em São Paulo em 1978 e 1980 em coparticipação da TV Cultura, e que acabou abrindo a porteira para os festivais subsequentes ( Free Jazz, Tim Festival, etc). Ativo até hoje, aos 85 anos, tem programa semanal na Rádio USP (às sextas) onde desfila sua "list" diretamente dos milhares de CDs de jazz e música instrumental brasileira do seu acervo, e também ainda escreve muito - seu último livro foi 'Copacabana - a trajetória do samba-canção (Editora 34 e Edições Sesc, 2017). No fim, me emocionei não só por ver o Zuza emocionado em praticamente todo o filme - revendo histórias, amigos, locais, músicas - e de ver a própria história do jazz brasileiro seguindo em paralelo, mas também por me lembrar do encontro que tive com o Zuza em seu apartamento em São Paulo há uns anos atrás, onde me senti em casa, fui muito bem tratado e pude ver de perto sua estonteante coleção de discos - os LPs cobrem toda as paredes de um cômodo - com destaque para a música instrumental brasileira ( talvez a maior coleção nesse sentido). Zuza Homem de Mello, além de homem de jazz, é definitivamente um gentleman.
12 de abril de 2019
Gibi - 80 anos
Tudo bem que é prata da casa, mas ultimamente é muito difícil toparmos na mídia com comemorações de efemérides importantes na História das HQs no Brasil. Pois foi o que o O Globo fez em sua edição de hoje, ao publicar um bom artigo histórico sobre os 80 anos de O Gibi, publicação de Roberto Marinho que acabou virando sinônimo para todo o sempre de revistinha em quadrinhos no Brasil. Ela não foi a pioneira no formato "comic book" por aqui- Adolfo Aizen ( sempre ele) chegou primeiro com seu Mirim. Mas o nome Gibi pegou de uma maneira que se imortalizou. Fiquem com a matéria no link abaixo. Na foto acima, O Gibi nº1, de 12/04/1939. http://infoglobo.pressreader.com/@Reader211288/csb_abE6KK4WahP8pD-GfKVwbYz_HuKbIqNDQojEGIlBijDJs4e5_Ro2o2FtjGt8Acjh?fbclid=IwAR27rOODi6sK2bqqXK5mfGkrQvJiR_IY9b4eqV1K_dyMJxOPi52-JhqBmlw
11 de abril de 2019
Festival Guia dos Quadrinhos 2019 ( 10 anos!)
Contagem regressiva para o Festival Guia dos Quadrinhos, que completa neste ano 10 primaveras! O evento capitaneado por Edson Diogo e equipe merece a longevidade, pois é um dos poucos eventos de quadrinhos que ainda preservam o frescor do colecionismo, mesmo que no decorrer dos anos tenha se transformado em algo bem maior do que o longínquo "Mercado de Pulgas", nome original do festival. E foi no MP que conheci ao vivo muita gente boa do meio, como Renato Frigo, Alexandre Morgado, José Braga, Wilson Simonetto, Claudio Juris, o pessoal da carioca Confraria do Gibi, Peter Mijahlovic, e tantos outros - sem falar no reencontro com o amigo Marcelo Alencar, que eu não via desde a Editora Abril. Neste ano, além da comemoração da década cpmpleta, irei pela primeira vez como expositor! Junto com os amigos Francisco Ucha e Alexandre Morgado, grandes colecionadores e entendedores do assunto "quadrinhos", estarei na mesa MP19, bem ao lado da Confraria do Gibi! Será uma grande festa, tenham a certeza! Levaremos itens raros e gibis promocionais, para todos os gostos e predileções - Disney, Hanna-Barbera, faroeste, terror, Marvel, álbuns importados, etc, etc. Esperamos vocês lá! Este ano o evento será no bairro da Liberdade, no hotel Hakka. Segue o link do site e o mapa do evento: http://www.fgdq.com.br/expositores/
5 de abril de 2019
A extraordinária biblioteca particular de LÍbano Calil à venda
Ontem no Estadão saiu matéria muito interessante sobre a venda por parte dos filhos da inacreditável biblioteca particular do livreiro Líbano Calil (falecido em 1993) com 15 mil itens raríssimos, comparados em termos de qualidade ao acervo de Mindlin (hoje na USP) e da família Safra. No fundo da casa da família no bairro do Ipiranga, a biblioteca guarda todas as primeiras edições das obras de Machado de Assis, a primeira edição autografada de Grandes Sertões, Veredas, de Guimarães Rosa, a coleção da importante revista modernista Klaxon, edições com mais de 300 anos - como Theatro de Verdades, de 1744 - entre tantas outras relíquias. Os filhos estão vendendo o acervo particular desde a morte do pai, mas até o ano passado essa negociação era restrita. Atualmente, aparece no site do sebo Calil, que continua em pleno funcionamento (desde 1945, está no 9º andar da Rua Barão de Itapetininga, 88).
a matéria, aqui: https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,com-raridades-filhos-tentam-vender-acervo-particular-de-libano-calil,70002778849?fbclid=IwAR1YFHUaf6e_FN3ZmIyzrlsMrhvKaYpbSaw49vzupsPhEwtPoJGOhxVQEQU
4 de abril de 2019
Milton Andrade finalmente dá nome à Fundação das Artes de São Caetano
Hoje é o dia em que o saudoso Milton Andrade recebe justa homenagem de São Caetano do Sul e tem seu nome oficialmente gravado nas instalações da Fundação das Artes, instituição que recebeu seu sangue, suór e alma e que sem seu empenho jamais teria saído do papel. Ninguém merece mais que ele. Hoje, no dia D da nomeação, tem lançamento de revista e apresentação musical especial. Sigam o folder abaixo...