Só não foi a uma surpresa-susto porque o Ruy Castro avisou por email que a coluna ia sair hoje. Ruy Castro, que eu considero um baita escritor e jornalista, além de ser, na minha opinião, o maior biógrafo brasileiro em atividade, foi leitor voraz de Vida Infantil na infância - a revista em que Joselito imperava com suas criações: Lourolino (um papagaio), Remendado (um cágado) e principalmente o macaco Pituca, que na linha dos grandes "atazanadores" dos quadrinhos (Sobrinhos do Capitão; Juca e Chico; Amigo da Onça; Escrotinhos, Nico Demo), botava terror nas páginas desse gibi. E como leitor recorrente, o jovem Ruy, lá nos anos 50, viu Joselito Mattos usar e abusar da metalinguagem nas histórias do Pituca, assunto que ele foca com inteligência em sua coluna de hoje (20/11), na Folha de S.Paulo e aproveita para avisar sobre meu livro, "Joselito Solta Seus Bichos" (que continua à venda na loja da editora Noir, no Amazon, e algumas livrarias como a Travessa, a Da Vila e a Casinha das Letras, em São Caetano). Grato, Ruy!
Segue o texto na íntegra: