Essa é a Bizz nº zero, distribuida na época para o mercado publicitário e através de mailing estratégico. Raridade! datada de junho de 1985, foi lançada pela Editora Abril no embalo do Rock in Rio e do crescente movimento rockpop brasileiro. A editora já tentara algo parecido para o mercado jovem , com a revista setentista Pop, mezzo hippie mezzo comportamental , que não se aguentou até a década de 80, mas teve seus bons momentos - um disquinho punk encartado em uma de suas edições, por exemplo, foi um dos primeiros registros do movimento por essas plagas.
A Bizz durou mais: entre altos e baixos, mudança de layout, tamanho e até de nome ( por um tempo virou ShowBizz), a magazine foi publicada durante duas décadas – com uma primeira interrupção entre 2001 e 2004 – encerrando suas atividades em 2007 como publicação mensal e mantendo o selo apenas para projetos especiais ( como na última edição especial sobre a morte de Michael Jackson) . Por um bom tempo, foi a única revista a cobrir várias vertentes musicais, dividindo espaço nas bancas com revistas mais segmentadas ( Som Três, MetalHead, Guitar Player). Por suas páginas desfilaram críticos veteranos e outros que fizeram o nome na publicação: Ana Maria Bahiana, José Emilio Rondeau, Bia Abramo, Thomas Pappon, Pepe Escobar, Toninho Spessoto, Ricardo Alexandre, Alex Antunes, José Augusto Lemos, André Forastieri, Pedro Só, Emerson Gasperin, entre muitos outros.
Muitas seções viraram cults: Letras Traduzidas ( que depois virou revista especial), Porão ( com bandas estreantes) e Discoteca Básica, que desde o primeiro número destrinchou os melhores e mais importantes discos de todos os tempos.
Hoje temos a blindada Rolling Stone, que se saiu bem no Brasil, com seu jeitão pop que intercala despojamento e engajamento – e que dá no saco também, quando pende para o lado fashionista. A Bizz, que durante sua trajetória, sofreu com os sucessivos planos econômicos e outras tantas mudanças em sua linha editorial, se fez pelo desprendimento. A grande maioria dos seus colaboradores e editores era de caras que reverenciavam e amavam a música, pura e simplesmente. E o leitor percebia esse tesão no ar - basta ver a horda de fãs órfãos que inflam o Orkut ainda hoje.
A Bizz durou mais: entre altos e baixos, mudança de layout, tamanho e até de nome ( por um tempo virou ShowBizz), a magazine foi publicada durante duas décadas – com uma primeira interrupção entre 2001 e 2004 – encerrando suas atividades em 2007 como publicação mensal e mantendo o selo apenas para projetos especiais ( como na última edição especial sobre a morte de Michael Jackson) . Por um bom tempo, foi a única revista a cobrir várias vertentes musicais, dividindo espaço nas bancas com revistas mais segmentadas ( Som Três, MetalHead, Guitar Player). Por suas páginas desfilaram críticos veteranos e outros que fizeram o nome na publicação: Ana Maria Bahiana, José Emilio Rondeau, Bia Abramo, Thomas Pappon, Pepe Escobar, Toninho Spessoto, Ricardo Alexandre, Alex Antunes, José Augusto Lemos, André Forastieri, Pedro Só, Emerson Gasperin, entre muitos outros.
Muitas seções viraram cults: Letras Traduzidas ( que depois virou revista especial), Porão ( com bandas estreantes) e Discoteca Básica, que desde o primeiro número destrinchou os melhores e mais importantes discos de todos os tempos.
Hoje temos a blindada Rolling Stone, que se saiu bem no Brasil, com seu jeitão pop que intercala despojamento e engajamento – e que dá no saco também, quando pende para o lado fashionista. A Bizz, que durante sua trajetória, sofreu com os sucessivos planos econômicos e outras tantas mudanças em sua linha editorial, se fez pelo desprendimento. A grande maioria dos seus colaboradores e editores era de caras que reverenciavam e amavam a música, pura e simplesmente. E o leitor percebia esse tesão no ar - basta ver a horda de fãs órfãos que inflam o Orkut ainda hoje.
A Revista Bizz chegou a lançar como promocional alguns compactos de plástico ( plástico mesmo, diferente do vinil ) junto com a revista. Tenho um exemplar desse, uma música do New Order, num pedaço de plástico gravado pra um Toca-Discos.
ResponderExcluirLegal, Léo. Eu tenho também mas não sei onde escondi... também saíram alguns compactos normais na revista.
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