O Salão Internacional de Humor de Piracicaba é um dos mais importantes salões do Brasil. Desde 1974, sem interrupções, já revelou para o Brasil grandes artistas do traço, como Solda, Chico Caruso, Lor, Flávio. Entre as revelações dos primeiros tempos, um trio que iria estourar a boca do balão na década de oitenta: Laerte, Angeli e Glauco. O primeiro cravou um 1º lugar logo na edição inaugural e repetiu a façanha em 1977. Angeli ficou com o 3º lugar em 1975 e Glauco se destacou em 1977 e 1978 ( 2º e 3º respectivamente).
O livro acima, que eu demorei pra encontrar na atual "zona" que se encontra meu acervo, é uma coletânea dos cartuns premiados no Salão de Piracicaba no período da ditadura ( 1974-1984). Uma curiosidade: nesta mesma época, o irmão de Glauco, Cesar Augusto Vilas Boas, que assina Pelicano, também conseguiu boas colocações nas edições setentistas do salão.
Destaquei acima, a capa do livro ( que retrata a ilustração do poster oficial de 1979, feita por Glauco) e as criações premiadas de Glauco em 1977 e 1978. Por elas, dá pra se ter uma visão nítida do clima reinante e da coragem intrínseca que sempre permeou o Salão de Piracicaba nas barbas ditatoriais.
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