22 de agosto de 2013
Capa do Mês - Bravo 192 - agosto de 2013
Esta capa acima é a última da Bravo. O seu fim foi anunciado no mês passado, junto a outras publicações que para a Editora Abril, já vinham definhando em bancas e assinaturas. São elas a Lola ( que li uma vez e achei umas dez vezes melhor que a velha Cláudia), a Gloss e a Alfa ( que durou bem pouco). A Bravo, revista sofisticada voltada para as Artes, vendia 28 mil exemplares, contando todos os canais de vendas, o que para o padrão editorial atual tornou-se um estorvo. Embora eu não tivesse cacife para assiná-la ou comprá-la todo mês, conseguia alguns exemplares de amigos e esporadicamente comprava em banca. Era a única revista atual que cobria todas as manifestações artísticas, ou seja, a única que escrevia sobre artes plásticas, música, teatro, cinema, dança, cultura televisiva, literatura e quadrinhos ( pelo menos quatro ou cinco temas desses por mês), com resenhas críticas, dicas culturais e artigos mais aprofundados. Eu, revistólogo nato, fico triste quando uma revista morre assim. Mas a vida segue.... e a arvorezinha da velha Editora Abril do grande Victor Civita vai ficando cada vez mais desfolhada.
Já somos um país tão pobre em boas publicações, e vemos as que se salvam indo embora...... Mas quem seriam os culpados?: o povo que não se interessa por essas manifestações culturais, ou os preços praticados pelas editoras nessas publicações?
ResponderExcluirSó nos resta guardar luto pelas que se vão e rezar para que outras, tal qual fênix, ressurjam das cinzas deixadas pelas antecessoras...
Abraço caro Malú!
Pois é, Fabinho, acho que as duas coisas. E nesse caso, também pesa o fato da Editora Abril não ter mais o tesão em fazer revistas que tinha na época do Victor Civita. Outros tempos. A editora agora está com os olhos grandes no mercado de educação - comprou várias instituições de ensino nos últimos anos. Aí as publicações que não vendem tanto acabam no limbo/lixo. Abração, grande Fabinho.
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