Ganhei de Natal da minha girl esse divertido e instrutivo livro "100 personalidades e seus 10 discos favoritos". A ideia do organizador Zé Antonio Algodoal foi simples mas direto na jugular: músicos, produtores, escritores, artistas em geral, estilistas, colecionadores, designers, DJs, ex-VJs, entre tantos, escolheram aqueles discos que marcaram suas vidas e de alguma maneira fizeram parte daquela famosa e imaginária lista particular dos favoritos para uma ilha deserta ( como se em uma ilha deserta se pudesse ligar uma vitrola - e aquelas portáteis à pilha durariam pouco). Escolher 10 discos é tarefa ingrata e árdua para muitos; muitos outros discos favoritos acabam limados da lista final. De qualquer maneira é bem legal saber as escolhas de um Kid Vinil, por exemplo, conhecido pela sua gigantesca coleção, ou o Luiz Calanca, que trabalha com discos há décadas, ou ainda os vários músicos e críticos desta seleção - eu sou suspeitíssimo, por achar essa parceria/cumplicidade gente+ discos fascinante e hipnotizante ( nesse caso aqui, melhor ainda, pois há explicações pessoais e íntimas do porque das escolhas).Tanto, que vou girar essa ideia aqui no blog, com amigos e conhecidos que costumam devorar discos no jantar e compactos no café da manhã. Eu custo a acreditar que tem gente da nova geração que nunca sequer pegou um disco nas mãos, seja CD, LP ou compact disc. Nada contra o ato de baixar músicas, mas o disco é como um livro: tem sua história particular, tem capa, cheiro, encarte ( ou orelha e prefácio no caso do livro), apresentação, ficha técnica e isso pra mim sim é obra completa, com formato e conteúdo. Música solta é legal mas também é descartável.
Aguardem novidades aqui.
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