29 de abril de 2016

O fim do quase bi-centenário "Jornal do Commercio"

Mais uma lastimosa notícia vem dos lados da imprensa escrita: o "Jornal do Commercio" do Rio de Janeiro, publicação que existe desde 01/10/1827, ou seja, um dos mais antigos em atividade, deixa de circular hoje. O jornal, voltado desde sempre para economia/empresas, já vinha debilitado a algum tempo, mas é sempre triste ver um veículo histórico deixar de circular - além do que toda a redação vai para o olho da rua. Circulei essa notícia desde ontem pela internet e entre tantos pesares, uma história me chamou a atenção: a partir da notícia, o jornalista Francisco Ucha fez questão de fazer um post a respeito, contando sobre seu começo no jornalismo justamente no velho Jornal do Commercio, por volta de 1977, e onde aprendeu muito sobre o ofício com profissionais gabaritados como Aziz Ahmed, Antonio Calegari, Carlos Jurandir e o falecido Mauricio Azedo, torturado nos porões do Doi-Codi carioca. Em meio a um comunicado tão ruim, fiquei muito contente em saber do amigo Ucha sobre essa fase de ouro da redação do jornal. Vão-se as coisas, ficam as histórias!
Soube do fato aqui: http://propmark.com.br/midia/jornal-do-commercio-fechara-suas-portas

25 de abril de 2016

Entrevista com Edú (Eduardo Carlos Pereira) no Colecionadores de HQs

Depois de um tempinho sem publicar lá no blog dos Colecionadores de HQs do amigo Renato Frigo, consegui fazer uma entrevista muito legal com um grande artista dos quadrinhos e da ilustração - Eduardo Carlos Pereira - cuja assinatura nos anos 70 ( "Edú") estampou centenas de capas de editoras paulistas como Saber, Fittipaldi, Super-Plá, Paladino e Interpolar ( todas do mesmo grupo) naquele formato "livro" de quadrinhos,famoso no período. Super acessível, o artista, que desde 1981 toca seu estúdio próprio ( Lápis Mágico), conta muita coisa interessante - desde o primeiro desenho ainda criança, passando pela fase áurea nos quadrinhos nos anos 70 que o fizeram criar personagens de sua lavra como Dr. Estripa e Praça Atrapalhado, e pontuando com curiosidades e fatos desconhecidos por muitos, como o de ter desenhado Hanna-Barbera para a Abril - e declara com todas as letras estar em plena atividade ( aos 68 anos), embora os jobs não estejam chegando para ele como antes. Uma conversa franca e emocionante com um dos artistas mais versáteis da HQ nacional! curtam lá:
http://colecionadoresdehqs.com.br/entrevista-eduardo-carlos-pereira-o-edu/

22 de abril de 2016

Adeus, Folhinha!

A edição de estreia do suplemento infantil
A Folhona continua sua fase "rolo compressor" e a última notícia que chega hoje é talvez a mais triste para muitos: a histórica "Folhinha de S.Paulo", suplemento da Folha com 52 anos de idade e referência para crianças de muitas gerações consecutivas, vai parar de ser produzida. É isso mesmo! O suplemento infantil mudou muito durante essas décadas todas, mas sempre manteve seu caráter instrutivo, lúdico, destacando desenhos e quadrinhos, a começar pela produção do jovem Mauricio de Sousa já a partir de 1963 - foi na Folhinha que ele finalmente deslanchou com seus personagens e fez a cama para a publicação da revista Mônica em 1970, pela Abril. No suplemento, além da primeira aparição da turma da Tina ( também em 1970), passou pelas suas páginas a ótima série O Gaúcho, de Julio Shimamoto em 1965. Horácio, alter ego do próprio Maurício, saiu por anos na última página. E nos últimos tempos, Angeli, Glauco, Jean e outros contemporâneos também publicaram quadrinhos para os pequenos.
Abaixo, algumas imagens icônicas do suplemento, que começou com a educadora Lenita Miranda de Figueiredo como editora.

Essa imagem pescada da internet decerto veio da mão de censores, visto as rasuras estratégicas.

Anúncio do lançamento na tirinha diária do Cebolinha (1964)

O Gaúcho, de Julio Shimamoto, publicsado na Folhinha em 1965

Os que nos deixaram em março de 2016

Na correria, não consegui homenagear no tempo certo os que se foram em março de 2016. Aliás, esse vai ser o último obituário de mês todo, justamente pela sangria desatada que não permite posts especiais retroativos desta envergadura. A partir de agora, vou voltar a postar as efemérides de falecimento no mesmo período do ocorrido.
Vamos aos bravos que partiram no mês passado:


Severino Filho ( 1928-2016)


Maestro, cantor, arranjador e instrumentista, foi fundador de uma dos grupos mais longevos do mundo, Os Cariocas ( de 1942). Severino ainda se encontrava para tocar com os colegas ( que contava só com ele como fundador) quando foi internado no final do ano em São Paulo por causa de uma trombose pulmonar. Lúcido, pediu para ser transferido para o Rio em janeiro, e mesmo com o estado se agravando, ainda conseguiu ensaiar com Os Cariocas dentro do CTI. Deixou um legado de paixão e comprometimento com a música e agora se junta aos outros fundadores que já estão no andar de cima, a começar pelo lendário Ismael Neto, seu irmão que se foi prematuramente em 1956 mas antes, com suas composições e arranjos, elevou Os Cariocas a um status que jamais seria usurpado. (Dia 1º)

Programa MPBambas, produzido por Tárik de Souza para o Canal Brasil, homenageando o maestro Severino Filho: parte 1 https://www.youtube.com/watch?v=cB564NWlOc0
                          parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=36x1oYQBWF8

George Martin (1926-2016)



Conhecido como o 5º Beatle, por levar os 4 de Liverpool ao estrelato, tanto por seu olhar clínico ( ele era diretor da gravadora Parlophone em 1962 quando ouviu uma fita dos Beatles e acreditou neles) como por seus arranjos, orquestrações e "pitacos" que alçaram o grupo ao mais alto patamar do pop. Sir George viveu bastante e ainda pode produzir muita gente boa ( Rolling Stones, Elton John, Earth Wind & Fire, Sting, entre outros), compor e lançar composições próprias em disco e reviver os tempos de estúdio com os Beatles ao participar ao lado de Paul, Ringo e o filho nas remasterizações de discos clássicos e descobertas preciosas de gravações que possibilitaram novos hits do grupo nas paradas. Valeu, Sir!


Naná Vasconcelos (1944-2016)


Ele está entre os dez maiores percussionistas do mundo - e não sou eu que disse isso, mas especialistas, músicos e enquetes sérias ( por oito vezes foi eleito o melhor do mundo pela revista Down Beat e chegou a levar pra casa oito Grammys). Naná, pernambucano da gema, já estava a todo vapor em meados dos anos 60, fazendo o circuito Minas-Rio-São Paulo e se mostrando um hóspede constante no famoso apartamento da família Borges no centro de BH, onde estreitou laços com Toninho Horta, Wagner Tiso e Milton Nascimento. Com esse último, participou de dois discos, um pouco depois de fazer parte do Quarteto Livre, ao lado de Geraldo Azevedo, que acompanhou Geraldo Vandré em shows e festival ( na mítica "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores"!). Logo depois estava acompanhando o grupo Som Imaginário, feito para acompanhar Bituca a partir de 1969. Com Maurício Maestro e Nelson Ângelo criou o efêmero Trio Bagaço que fez alguns shows e parcerias com Joyce. Na nova década de 70, com a ditadura apertando o cerco, foi cuidar da carreira internacional, já que os bons no exterior estavam de olho no seu orgânico e peculiar jeito de tocar e também atentos às suas escolhas exóticas de instrumentos, como a queixada de burro  e o berimbau. Foi a conta para tocar ao lado de ícones como Miles Davis, Tony Williams, Don Cherry, Art Blakey, B.B. King e Jean Luc-Ponty. Formou o Jazz Codona nos EUA, grupo que lançou três discos. Tocou no prestigiado festival de Montreaux, na Suíça e seguiu em parcerias de vários gêneros, de Paul Simon a Talking Heads, de Marisa Monte a Mundo Livre S/A. Com Egberto Gismonti ( Dança das Cabeças) e Jards Macalé ( Let's Play That) fez projetos essenciais, profundos, cheios de sutilezas. Neste século presente fez dupla em disco com o grande amigo Itamar Assumpção ( "Isso Vai dar Repercussão"- 2004) um projeto que acabou demorando anos pra sair devido à saúde abalada de Itamar ( o disco acabou sendo póstumo). Mas a sua grande contribuição para o mundo, e de forma naturalíssima, acabou sendo mesmo sua fé e crença em uma música universal, transformadora, que pode melhorar a vida das pessoas e por que não, salvá-las do limbo social. Essa sua persona humanitária fez com que criasse inúmeros projetos sociais como o "Língua Mãe", que reuniu crianças de três continentes diferentes, e oficinas para comunidades carentes da sua Recife. A capital de Pernambuco, aliás, abraçou com força seu filho nos últimos tempos, homenageando-o no Carnaval de 2013, o mesmo carnaval em que Naná religiosamente realizou a abertura por 15 anos ( 12 Maracatus, 600 Batuqueiros, além do coral Voz Nagô). Um espetáculo pungente e inesquecível para quem teve a sorte de acompanhar. Um dos últimos projetos do músico foi a trilha sonora de "O Menino e o Mundo" de Alê Abreu, aquela mesma animação indicada para o Oscar deste ano. Naná, guerreiro, descobriu o câncer em 2015, mas seguiu em frente, fazendo tratamento enquanto tocava por aí. Eis seu maior tratamento:a música. Seguiu tocando até o fim, o que não poderia ser diferente em se tratando do genial e visceral Naná Vasconcelos. ( Em 09/03)

álbuns completos de Naná:
Chegada (2005) - https://www.youtube.com/watch?v=_onoQnEBhsw
Saudades (1980) - https://www.youtube.com/watch?v=Xl7ONKSm0mI
Africadeus (1973) - https://www.youtube.com/watch?v=C_B97kDmK4M 
Joyce, Naná e Mauricio Maestro - Visions of Dawn (1976) - https://www.youtube.com/watch?v=I9qN1D81_wE
Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos - Duas Vozes - https://www.youtube.com/watch?v=PLk-nruiPe8


Keith Emerson (1944-2016)


Outro grande. Fundador do cultuado grupo progressivo Emerson, Lake & Palmer (ao lado de Greg Lake e Carl Palmer), o tecladista Keith Emerson mudou o jeito de se tocar teclados dentro do rock ao introduzir o sintetizador ( um trambolho monstruoso na época) e incorporar tintas eruditas às composições do grupo. Antes de arrebentar como integrante do ELP, Keith liderou por um bom tempo o grupo The Nice, também um sucesso. Com o sintetizador Moog, o órgão Hammond e um jeito todo peculiar de tocar ( ele fazia questão de movimentar todo o instrumento durante as apresentações incendiárias do ELP, parecendo muitas vezes que eles saíam do chão), deixou sua marca para sempre na história do Rock. (em 10/03).

Alguns dos discos revolucionários do ELP, aqui:

Emerson, Lake & Palmer (1970) - https://www.youtube.com/watch?v=SEtk-Rqjz38
Tarkus (1971) - https://www.youtube.com/watch?v=D2_a73goPa8
Trilogy (1972) - https://www.youtube.com/watch?v=epJ03N31MYk
Brain Salad Surgery (1973) - https://www.youtube.com/watch?v=pmtWExgQYs4


José Carlos Avellar ( 1936-2016)


Jornalista de formação, Avellar foi por mais de vinte anos crítico de cinema do JB. Sumidade no assunto, foi consultor de diversos festivais internacionais e desde 2006 curador do Festival de Gramado, ao lado de Sérgio Sanz. Além de estudioso do tema - escreveu vários livros a respeito - e gestor cultural, foi cineasta dos bons nos anos 60 e 70, estreando na direção com o curta Treiler ( 1965) e co-dirigindo dois filmes coletivos - Destruição Cerebral (1977) com Nick Zarvos e Joatan Vilela e "Viver é uma Festa" (1972) com Tereza Jorge, Isso Milan, entre outros. Também foi produtor e diretor de fotografia. Ou seja: respirou cinema até onde a vida o levou. (em 18/03).

Alguns textos do crítico na página Escrever Cinema:  http://www.escrevercinema.com/


Marcus Rampazzo (1954-2016)


Marcão como era conhecido pelos amigos era muito querido no meio e sua morte abrupta ( um AVC aos 61 anos de idade no dia 29/03) deixou muita gente estarrecida. Professor conceituado - sua escola era ponto de encontro de músicos - fundou a famosa Beatles For Ever ( conhecida até no exterior como uma da melhores bandas cover dos 4 de Liverpool) e sempre tocou milimetricamente como seu ídolo George Harrison, além de colecionar tudo a respeito dele ( sua coleção de instrumentos originais talvez seja a maior do mundo). Para falar mais e melhor sobre o já saudoso Marcus, vou colar aqui o link de um texto primoroso a seu respeito, feito pelo seu amigo Carlos de Oliveira do Blog Sonoridades:

http://cultura.estadao.com.br/blogs/sonoridades/se-george-martin-era-o-quinto-beatle-marcao-rampazzo-era-o-sexto/

Something com Marcão Rampazzo: https://www.youtube.com/watch?v=-Mh6P73-hPU
Here Comes the Sun com Marcão Rampazzo: https://www.youtube.com/watch?v=ZJ__9ycOJOU
Beatles 4Ever - apresentação na TV Gazeta em 2013: https://www.youtube.com/watch?v=dEORBztYlsE 

14 de abril de 2016

Rogério Duarte (1939-2016)

Rogério Duarte, o artista gráfico do Tropicalismo ( muito mais até que Helio Oiticica, uma inspiração dentro do movimento), partiu da Terra ontem. Ele andava recluso e doente, mas ainda se mantinha perspicaz, lúcido e crítico como sempre. Duarte foi o homem que arregaçou as mangas e criou todo o projeto gráfico da Tropicália, das capas dos discos aos encartes, dos cartazes aos cenários. Antes já tinha criado um dos maiores ícones gráficos dos anos 60 no Brasil, o cartaz de Deus e o Diabo na Terra do Sol ( Glauber Rocha - 1967. Fez quase todos os cartazes do amigo e até trilha - para "Idade da Terra").


Até que covardemente foi preso pela ditadura (abril de 1968), ele e o irmão, e por 10 dias sofreu as piores barbáries e torturas que um ser humano pode aguentar. Ele sobreviveu, mas ficaram sequelas; ficou um bom tempo em hospitais psiquiátricos e a reclusão se tornou parte de sua persona. O trauma foi tamanho que ele nunca mais morou no Rio de Janeiro ( de onde tinha vindo em 1960 de Salvador, direto para o Solar da Fossa). Ainda bem que nos últimos anos Rogério foi reverenciado como merece: um documentário do conterrâneo e contemporâneo diretor baiano José Walter Lima saiu no início de 2016 ( "Rogério Duarte, o Tropicaoslista") e na primeira década do século foi editado plea Azougue em coletâneas de 2003 e 2009. Sim, isso mesmo... Rogério não é só designer gráfico, mas também escritor, poeta, tradutor, professor, letrista e compositor ( com inúmeras composições, incluindo co-parceria com Caetano e Gil).


Antes de ser torturado, foi ativo durante toda a década de 60, como membro da UNE ( onde bolou toda a identidade visual), chegou a ser diretor de arte da Editora Vozes e frequentava todas as rodas artísticas e anárquicas que aquela geração dispunha ( Rogério Caos virou seu apelido). Tudo desmoronou na prisão e o artista teve que colar seus cacos internos da década de 70 em diante, entre internações ( incluindo aí o assustador Pinel) e um mergulho completo no misticismo que já se evidenciava em seu caráter na juventude. Em meados dos 70, virou Hare Krishna com o batismo de Raghunata das. Escreveu livro sobre o tropicalismo e a tortura (Tropicaos), estudou a fundo o sânscrito e iniciou a tradução do Bhagavad Gita, lançado anos mais tarde como "Canção do Divino Mestre", acompanhado de CD e a participação de vários artistas. Continuou fazendo capas de discos - para João Gilberto, Gal Costa, Jorge Ben, Jorge Mautner, João Donato, Titãs.


Recentemente foi homenageado com mostras em Melbourne, em Frankfurt e no MAM, filiais da Bahia e Rio. Também teve sua canção "Gayana" na trilha da novela Joia Rara, no ar entre 2013 e 2014, graças à inclusão dela no disco do amigo Caetano "Abraçaço". Duarte, mais recluso do que nunca - e mais pelas dores que por outra coisa - acompanhou esse reconhecimento tardio de longe. Agora está livre das dores, mestre! Siga na luz que sua arte perdurará cá.

13 de abril de 2016

Café com Jornal?


O título é bem literal: na semana, a agência Lew'Lara resolveu vestir seu cliente Café Pelé com a edição do dia do Estadão. O jornal acabou virando embalagem, e para não deixar dúvidas, a ação publicitária "Capa Pack" ainda expôs o jornal completo do dia em frente à prateleira do café, como prova de que o exemplar usado para embalar era o do dia mesmo e o café é sempre fresco. No fim, Dona Dilma acabou saindo na inusitada embalagem, já que a manchete do dia era mais uma sobre a crise política. Ideia da equipe da Lew e que acabou me trazendo uma outra leitura: com a qualidade discutível de nosso new jornalism, talvez esse seja uma ótima função para os diários impressos, como também era para embalar peixes nas peixarias de outrora. E com a constatação de que a nossa imprensa está totalmente direcionada, fica uma impressão de contrapropaganda.

11 de abril de 2016

"Exhibitionism": Mega exposição dos Rolling Stones nos 54 anos da banda!


A mais longeva banda de rock de todos os tempos iniciou neste mês uma exposição de cair o queixo: simplesmente é a maior exposição já feita sobre um conjunto! Em 1850 metros quadrados da Saatchi Gallery, em Chelsea, Londres, 500 itens espalham-se em dois andares do espaço, desde uma réplica do primeiro ap que a banda alugou ( uma espelunca, segundo eles) até letras, rascunhos, anotações, desenhos, instrumentos originais, roupas, pôsters, raridades nunca mostradas, etc. Um estrondo, como tudo em que a banda empresta o nome. A exposição, apropriadamente batizada de "Exhibitionism" fica até setembro no local e depois corre o mundo junto a turnê mundial. As pedras rolam, e rolam, e rolam....

Mais detalhes, aqui: http://www.revistaeletricidade.com.br/index.php/2016/04/04/exhibitionism-5-decadas-de-rolling-stones-em-exposicao-em-londres-2/#sthash.9pjA8f1k.dpbs

Ah, e antes que eu me esqueça, li em algum lugar que o cartaz da exposição ( este acima) foi banido de vários locais públicos de Londres ( metrô foi um) por ser muito libidinoso! Voltamos à 1962!  rsrs

6 de abril de 2016

Capa do Mês: Poeira Zine 65


Mais uma vez uma capa da PZ aparece aqui no Almanaque como "Capa do Mês". E não é pra menos: como várias outras, essa última foi muito feliz ao selecionar uma foto síntese, despoluída, crua, direta, frontal e sem legendas. Tal qual o grupo focado, o MC-5, lenda do rock da virada dos 60 para os 70 e que preferiu o Power ao Flower para seguir adiante na conturbada e cínica década.
Há uns falatórios por aí que a Poeira Zine vai findar e que esse é o derradeiro número. Espero com sinceridade que isso não seja verdade e que a magazine - uma das poucas que colocam a História do rock e o underground na ponta da pauta, perdure por mais anos. Força aí, Bento! Eu sei que não é fácil...

5 de abril de 2016

Jaco & Herbie em performance arrasadora ( Chicago - 16/02/1977)

 Ai naquele dia em que as contas não fecham, o trabalho não flui e tudo parece empacar, eu encontro esse belo registro do histórico show de fevereiro de 1977 em Chicago com as lendas Herbie Hancock e Jaco Pastorius, mais a precisão de James Levi na bateria, e tudo, tudo, volta a ter cor e sentido a minha volta!


A playlist desse show magnífico está completa aqui embaixo, com todos os áudios das músicas incluídas no set disponíveis ( e com a participação também do sax de Kenny Marvin)

https://www.youtube.com/playlist?p=PL6F507E4B01956837

4 de abril de 2016

Cazuza 58 merece um Doodle especial

Os 58 anos de Cazuza comemorados hoje dão a medida de como o compositor faleceu jovem - já foi a muito tempo sua passagem e ao mesmo tempo se por aqui ainda estivesse estaria relativamente jovem. O tempo não para, seu Agenor!
Acima, o Doodle nacional do Google especialmente criado para a data.