18 de novembro de 2019

Jorge Fernando ( 1955-2019) e Pedrão Baldanza (1953-2019)

O mês atabalhoou e eu acabei longe do blog por esses dias. Mas volto para registrar duas partidas muito sentidas por quem ama nossa cultura e arte. Em 27/10 faleceu o ator/diretor Jorge Fernando, por complicações decorrentes de um AVC sofrido no final de 2016. Jorge Fernando era muito querido pela classe artística e deixa um trabalho inovador como diretor de novelas e minisséries na TV. Dirigiu dezenas de novelas, consolidando o horário das 19h - entre cenas antológicas, uma que dirigiu e marcou a TV foi a guerra no café da manhã entre os personagens de Paulo Autran e Fernanda Montenegro em Guerra dos Sexos, de Silvio de Abreu (1986/1987). Outro muito querido, desta vez na música, é o baixista Pedrão Baldanza, gaúcho que aportou em São Paulo no final dos 60 e desde então manteve-se ativo como instrumentista de estúdio e em bandas essenciais como Enigmas (que apoiou os Novos Baianos em início de carreira) e O Som Nosso de Cada Dia, uma das mais importantes bandas progressivas brasileiras.No Rio de Janeiro a partir do final dos anos 70, intensificou o contato com artistas da música brasileira e gravou/tocou com, entre tantos, Elis Regina, Raul Seixas, Rosa Maria, Sá & Guarabyra, Ney Matogrosso, etc. Pelas suas contas, gravou no período 1979-2000 aproximadamente 1500 faixas ( como mencionou em entrevista ao site Consultoria do Rock em 2017). Faleceu em 28/10 aos 66 anos. Aos dois, meu muito obrigado pela intensidade com que vivenciaram e produziram arte!
Jorge Fernando em Ciranda, Cirandinha (1978): https://www.youtube.com/watch?v=ksP2jmjj6bs ------------------
Pedrão Baldanza (com Fabio Caramuru): https://www.youtube.com/watch?v=7wVzHMXActY

3 comentários:

  1. Aos poucos, vamos nos despedindo, para cumprir o ciclo do existir. Muitos de nos ainda ir ao, e tal qual esses dois comprometidos com a arte, também deixaremos nossas marcas nesse solo abençoado ao qual apelidados carinhosamente de BRASIL, o nosso PAI...CHÃO onde cada ligadura marcará o nosso existir.

    Abraços a todos da Mãe... terra

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  2. Aos poucos, vamos nos despedindo, para cumprir o ciclo do existir. Muitos de nos ainda ir ao, e tal qual esses dois comprometidos com a arte, também deixaremos nossas marcas nesse solo abençoado ao qual apelidados carinhosamente de BRASIL, o nosso PAI...CHÃO onde cada ligadura marcará o nosso existir.

    Abraços a todos da Mãe... terra

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    1. Esse é o ciclo. Resignição, fé e esperança é o que nos move. abraço!

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