30 de junho de 2010
O rarefeito Paulo Vanzolini circulando nas bancas
O AcervoSorve 1: Era Uma Vez Uma Capa - Alan Powers
28 de junho de 2010
Música brasileira e músicos brasileiros em filmes estrangeiros
As músicas:
* Nacho Libre (2006) – Irene – Caetano Veloso ( não achei a cena mas o áudio é da trilha sonora original) – comédia com Jack Black, que tenta trazer o clima das famosas lutas mexicanas. Muy Estranho.
http://www.youtube.com/watch?v=3N7Z0wTx0R4
* Shrek (2001) – Meditação – Tom Jobim e Newton Mendonça http://www.youtube.com/watch?v=PtQqt37n9cM
* Closer (2004 ) – videoclip da música Lonely de Bebel Gilberto, da trilha original do filme. No mesmo filme, Bebel canta também: Samba da Benção (Baden Powell e Vinicius – versão de Pierre Elie Barough), Tanto Tempo ( Bebel Gilberto e Suba) e Mais Feliz ( Bebel Gilberto, André Cunha e Cazuza).
http://www.youtube.com/watch?v=veVBOZnVa2I
*High Fidelity ( Alta Fidelidade - EUA) - cena em que aparece o LP Tropicália, disco chave do movimento sessentista ( entre os 36 e 42 segundos à esquerda).
http://www.youtube.com/watch?v=UgcAz50jsKU
*A Vida Marinha com Steve Zissou (2004) – nesta doidona comédia parodiando Jacques Cousteau, a trilha também é maluca e traz o nosso, o teu, o Seu Jorge cantando várias versões próprias do repertório de David Bowie, entre outras. Seu Jorge interpreta no filme o marujo Pelé dos Santos e canta bizarras e incríveis versões para a tripulação. http://www.youtube.com/watch?v=YnAiDA46DjE
http://www.youtube.com/watch?v=cn-L7FTfGzg&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=ykghg4E9nzw&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=575oLZdxfow&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=QHgSTJ93ztM&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=UvhGvxuOREw&feature=player_embedded http://www.youtube.com/watch?v=Pnkf-9sqEuc&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=w6l8zrsf4LY&feature=related
*** Frida (2003) – Caetano Veloso e Lila Downs – Burn it Blue – Frida levou o Oscar de melhor trilha, e Caetanão se esbaldou no palco do Seu Oscar.
http://www.youtube.com/watch?v=YTMSojPcF1g&feature=player_embedded
Outras :
***V de Vingança ( 2005) - The Girl from Ipanema (Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes e Norman Gimbel) c/ Stan Getz, Astrud Gilberto e João Gilberto. Corcovado (Antonio Carlos Jobim) e Quiet Nights of Quiet Stars ( Antonio Carlos Jobim e Gene Lees) c/ Stan Getz, Astrud Gilberto e João Gilberto.
*** Be Cool – O Outro Nome do Jogo ( 2005) – Sexy (Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, e Will i Am) - The Black Eyed Peas (?!!?!!) e Roda (Gilberto Gil, Joao De Campos) c/ Elis Regina – Um ótimo resgate de uma antiga música d e Gil na sempre pungente interpretação de Elis. Mas que raio de versão é essa que o TBEP fez, que mudou até o nome de uma canção de Tom e Vinicius?
***Sem Folego (Blue in the Face)( 1995)– De Mais Ninguém (Arnaldo Antunes e Marisa Monte) c/ Marisa Monte .
***Fale com Ela( Hable con Ella)-( Espanha, 2002) – de Pedro Almodóvar – Logo no início, em emocionante cena de tourada, a inebriante Por Toda a Minha Vida (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), na voz de Elis Regina, estremece a tela e os espectadores. Ainda na trilha: a participação de Caetano Veloso, que aparece no filme cantando Cucurrucucu Paloma, de Tomás Mendez Sosa e Amor em Paz (Tom Jobim).
24 de junho de 2010
A volta do Ferrorama
21 de junho de 2010
Grandes discos ao vivo (1)– 1969/1970/1971
MC-5-Kick out the Jams -(1969) - ao lado dos Stooges, do lunático Iggy Pop, o MC-5 foi uma das bandas mais 'sujas' e barulhentas surgidas no final dos anos 60. A história deles é uma profusão de lances extravagantes e radicais (leia aqui: http://www.beatrix.pro.br/mofo/mc5.htm ) e o disco em questão captura com precisão uma performance esporrenta ( um termo que cai bem ao legado do MC-5) do final de 68. Para quem acha que os sixties eram só paz e amor, eis uma mostra de que a pancadaria sonora já era burilada muito tempo antes do punk setentista. Esse disco, com seu ataque direto, palavrões e discursos inflamados, captura com exatidão esse abscesso inflamado que atingiu a frágil pele rosada do flower power. As cenas abaixo não correspondem ao show do disco mas são as mesmas músicas tocadas na mesma época. http://www.youtube.com/watch?v=iM6nasmkg7A http://www.youtube.com/watch?v=6Cg0qJ-ieRk http://www.youtube.com/watch?v=LEi1-FSec24&feature=related
The Who - Live at Leeds - 1970 - O The Who atingiu o seu auge após a gravação do clássico "Tommy", de 1968, ópera rock saída da cabeça efervescente de Pete Townshend. A banda logo se movimentou para gravar ao vivo aquela fase mágica de performances cruciais. Dois locais foram escolhidos e para a gravação do vinil acabou prevalecendo a apresentação perfeita na Universidade de Leeds. Perfeita ao extremo, não só porque enquadra a banda em seu melhor momento, como flagra versões ao vivo estendidas superiores às originais. Discaço. http://www.youtube.com/watch?v=9g30nwCpyaA http://www.youtube.com/watch?v=ea0759BeJ2U&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=Sg3fmZyE3cg&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=uY9sDk6NyQY http://www.youtube.com/watch?v=Y9kP5_NAsBw&feature=related
Allman Brothers - At Fillmore East (1971) - Este álbum gravado ao vivo em Manhattan foi a obra-prima desta grande banda de blues e southern rock. Com 7 músicas e 70 minutos de duração, foi o canto de cisne do genial Duane Allman que morreria no mesmo ano - o disco posterior de estúdio (Eat A Peach) contou com sua participação, mas não em todas as faixas. É um raro momento em que as gravações ao vivo suplantam as de estúdio. As improvisações surpreendentes, o clima crescente do disco, as tabelinhas precisas entre os riffs de Duane e os outros instrumentos ( incluindo as duas baterias) e o tesão de todos os integrantes por estarem ali, tocando com muito suór e sangue, alçam este disco ao panteão dos grandes álbuns ao vivo de todos os tempos.
http://www.youtube.com/watch?v=KHhKnc0XZrs
http://www.youtube.com/watch?v=5K8SYmWjV6w
18 de junho de 2010
Álbum Branco: os Beatles desnudos
O White Album está entre os 200 discos definitivos no Rock and Roll of Fame e sempre consta na lista das dez obras mais importantes do rock. Lennon o considera seu favorito.
Fiquem com algumas das incríveis criações do Álbum Branco:
9 de junho de 2010
As canções para o Rei...rejeitadas
1) A citada "Bruxa Amarela", de Paulo Coelho e Raul Seixas, acabou sendo gravada pela Rita Lee no LP Entradas & Bandeiras, de 1976. A mesma música foi reescrita por Raul com o nome "Check-Up" e por descrever sem firulas, pílulas e remédios ( Discomel, Kilindrox, Ploct-Plux 25...), ficou censurada por anos.
2) Uma das mais famosas músicas rejeitadas pelo Rei foi "Se eu Quiser Falar com Deus", de Gilberto Gil. O excelente livro Todas as Letras, organizado por Carlos Rennó (Cia das Letras - 1996), traz detalhes do próprio Gilberto Gil e eu transcrevo aqui: " O Roberto me pediu uma canção; do que eu vou falar? Ele é tão religioso - e se eu quiser falar de falar com Deus? Com esses pensamentos e inquirições feitas durante uma sesta, dei início a uma exaustiva enumeração: 'Se eu quiser falar com Deus, tenho que isso, que aquilo, que aquilo outro'. E saí. À noite voltei e organizei as frases em três estrofes. O que chegou a mim como tendo sido a reação dele, Roberto Carlos, foi que ele disse que aquela não era a idéia de Deus que ele tem. 'O Deus desconhecido'. Ali, a configuração não é a de um Deus nítido, com um perfil claro, definido. A canção (mais filosofal, nesse sentido, do que religiosa) não é necessariamente sobre um Deus, mas sobre a realidade última; o vazio de Deus: o vazio-Deus."
"Se eu Quiser Falar com Deus" foi gravada pelo próprio Gilberto Gil e por Elis Regina, ambos em 1980.
3) No mesmo livro, cita-se também a canção anterior de Gil "Nova Era", de 1976, como outra mandada para o cantor e não gravada. Sem mais detalhes...
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O livro sobre Roberto Carlos escrito por Paulo Cesar de Araújo (Editora Planeta - 2006), trouxe vários casos em seu capítulo sobre compositores. Uma pena que até hoje, esta preciosa obra, detalhada ao extremo, estaja embargada. Seguem alguns:
4)Sérgio Sampaio, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, sempre tentou compor para o conterrâneo famoso, e acabou fazendo uma música, "Meu Pobre Blues" (1974), gravada por ele mesmo, falando sobre o assunto: "Eu queria tanto ouvi-lo cantar/ eu não preciso de sucesso/ eu só queria ouvi-lo cantar o meu pobre blues e nada mais".
5)Tom Jobim e Roberto se encontraram em 1973, em Nova York e o segundo revelou sua vontade em gravar "Ana Luísa". Tom mandou a letra inteira para o seu hotel mas por alguma cisma o cantor nunca gravou-a, assim como não gravou "Ângela", música de Tom oferecida a ele em outra oportunidade.
6)Zé Ramalho compôs em 1980 uma canção para Mister Braga gravar. "Eternas Ondas" falava em apocalipse e trazia metáforas políticas ("Quanto tempo temos antes de voltarem/Aquelas ondas.."). Um dos executivos da CBS na época achou que tinha tudo a ver com o rei e convidou o compositor paraibano para acompanhá-lo em um passeio no iate "Lady Laura". Lá, Ramalho cantou várias canções de seu repertório, menos a inédita, e no final, entregou uma fita cassete com a gravação de "Eternas Ondas" para apreciação do ídolo. Alguns dias depois, o empresário confirmou que Roberto gostara muito da música, mas achou a letra carregada e forte demais, com suas referências ao final dos tempos. Fagner acabou gravando a canção em 1981, com enorme sucesso nacional.
7)Caetano Veloso teve três composições suas gravadas por Roberto Carlos ( Como Dois e Dois, Muito Romântico e Força Estranha). A única que o intérprete não aceitou gravar foi "Ela e Eu", canção romântica gravada por sua irmã, Maria Bethânia, em 1979.
8)Chico Buarque também mandou música inédita para o rei. Depois que Roberto pediu-lhe uma música em 1978 e Chico lhe enviou a já famosa Cálice ( recusada por Roberto, obviamente), foi a vez de Chico lhe mandar em 1984, "Tantas Palavras" ( dele e Dominguinhos), não gravada e sem explicação direta por parte de Roberto.
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Passar pelo crivo de Roberto Carlos é realmente tarefa árdua, mas muitos conseguiram furar o bloqueio e outros até tiveram a honra de serem contactados pelo próprio. Centenas deles, anônimos ou consagrados, tentam até hoje, e dependendo do astral, da confluência cósmica dos planetas, da sorte, do momento, dos trâmites burocráticos, do tempo e disposição de Roberto Carlos, podem, pelo menos quatro ou cinco deles por ano, ao lado da dupla Erasmo-Roberto e outros habituais compositores, ver uma música inédita de sua lavra, em um disco novo do Rei.
8 de junho de 2010
Baú do Malu 25 - Edição Especial 'A Arte de Rodolfo Zalla’ (1992)
5 de junho de 2010
As aparições relâmpagos de Stan Lee
Stanley Martin Lieber
Nasc: 28/12/1922 – New York (87 anos!)
As participações no cinema:
*Homem de Ferro 2 (2010) (longa-metragem) - como Larry King
*Homem de Ferro (2008) (longa-metragem) - como Stan Lee (na entrada da festa, cumprimentado por Tony Stark)
* O Incrível Hulk (2008) (longa-metragem)- homem abrindo a geladeira (não creditado)
*Confissões de Super-Heróis (2007) (longa-metragem) - como Stan Lee (não creditado)
*Homem-Aranha 3 (2007) (longa-metragem) -conversando com o herói (não creditado)
*Moebius Redux: A Life in Pictures (2007) (longa-metragem) - como Stan Lee
*Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007) (longa-metragem) -convidado barrado no casamento
*X-Men - O Confronto Final (2006) (longa-metragem) – no meio dos objetos da rua levantados por Jean Grey
*Quarteto Fantástico (2005) (longa-metragem) - carteiro Willie Lumpkin
*Homem-Aranha 2 (2004) (longa-metragem), - homem se esquivando de destroços
*O Diário da Princesa 2 (2004) (longa-metragem)
*Demolidor - O Homem sem Medo (2003) (longa-metragem) – idoso sendo salvo
*Hulk (2003) (longa-metragem) - segurança
* Homem Aranha (2003) – cena de acidente envolvendo o Duende Verde
*Os Super-Heróis dos Quadrinhos (2002) - documentário
*Stan Lee: Mutantes, Monstros & Quadrinhos (2002) - documentário
*X-Men - O Filme (2000) (longa-metragem) - vendedor de cachorro- quente
*Barrados no Shopping (1995) (longa metragem)