A cena acima é familiar para quem conhece as capas de discos do velho Pink Floyd. Há 35 anos, o LP 'Animals' estampava em sua fronte de papelão um simpático porco gigante sobrevoando a estação de energia Battersea Power Station em Londres. Este big leitão versão 2011, de 9,14 metros de comprimento e 4,57 de altura, é um clone vitaminado do anterior e foi lançado hoje de manhã pela EMI Music, exatamente acima da atualmente desativada usina, em celebração ao relançamento de 14 álbuns de estúdio do Pink Floyd.
A arte original da capa de ‘Animals’ (abaixo), utilizou sobreposição de uma foto da estação de energia, feita no dia 2 de dezembro de 1976 sob outra do porco voador, tirada no dia 4 de dezembro do mesmo ano. Mas no dia anterior à ação, o suíno voador saiu pela tangente e foi parar no aeroporto de Heathrow. Recuperado por um fazendeiro, ficou encostado em uma oficina esse tempo todo, e só não participou do novo "happening" porque não conseguiram inflá-lo novamente.
Já os 14 lançamentos citados, fazem parte do grande projeto 'Why Pink Floyd?', engendrado pela EMI e que celebra o acerto de contas entre a gravadora e o grupo depois de anos de disputa judicial. O Pink Floyd não só impediu que a major vendesse suas músicas individualmente na web como conseguiu revitalizá-las, argumentando que os álbuns deveriam permanecer inteiros como uma "única obra". Como resultado, todos os discos de estúdio estarão disponíveis, tanto digitalmente como nas lojas ( haverá uma versão box com todos juntos) com faixas extraídas dos arquivos da gravadora selecionadas pelo próprio grupo e 'demos' antigas do início de carreira, ainda na gestão Syd Barret. Um bom exemplo é a edição super especial de ‘The Dark Side of The Moon’, unanimemente apontado como o melhor disco do grupo, vendida a partir de hoje com músicas inéditas. Como viram, de porcaria aqui, só o porco mesmo.
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