23 de fevereiro de 2024

Gibiteca Álvaro de Moya em São Roque - SP

 Desde o último 30/01. Dia do Quadrinho Nacional, a Gibiteca da Biblioteca Pública Municipal Professor Arthur Riedel passou a se chamar Gibiteca Álvaro de Moya. No dia comemorativo inaugurou-se a gibiteca com o novo nome e vários especialistas e profissionais da área foram convidados pelo jornalista Francisco Ucha - atual morador da cidade e um dos responsáveis junto com a direção do espaço pela homenagem a Moya - a darem um depoimento sobre esse importante acontecimento cultural. Também fui convidado e me senti muito lisonjeado por participar desse marco. Estão neste vídeo, a roteirista Denise Ortega; o quadrinista Laudo Ferreira; o especialista e professor João Marques, de Portugal; o professor e quadrinista Gilberto Maringoni; o presidente da ACB, Jal; o cineasta e professor Celso Sabadin; o professor e quadrinista Octavio Aragão; o quadrinista Spacca; o editor e jornalista Sidney Gusman; e o designer e quadrinista Ricardo Leite. E fechando com chave de ouro, o próprio Álvaro de Moya aparece num depoimento inédito sobre a história de seu encontro com Marylin Monroe. Hilário e antológico - a cara do saudoso Moya.

Para quem não conhece Álvaro de Moya (isso é imperdoável), deixo uma pequena bio (escrita pela assessoria da gibiteca):

O legado de um gênio

Nascido em São Paulo em 19 de julho de 1930, Álvaro de Moya foi desenhista de quadrinhos, ilustrador, correspondente da Folha da Tarde nos Estados Unidos; participou da fundação da TV Tupi; foi Diretor da TV Excelsior e estabeleceu as diretrizes que modernizaram a televisão no Brasil. Revolucionário, ele foi um dos idealizadores da primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos do mundo, realizada na Capital paulista em 1951, quando essa arte ainda era vista com preconceito. Seu pioneirismo sem precedentes o levou a escrever, editar e organizador Shazam!, o primeiro livro teórico sobre quadrinhos escrito no Brasil e ainda hoje publicado na Coleção Debates da Editora Perspectiva. Durante muitos anos foi o representante brasileiro do Festival de Lucca, na Itália, que nos anos 1960 era o maior evento de quadrinhos na Europa, além de ter levado a arte de Mauricio de Sousa para os Estados Unidos e Europa. Ele também foi um dos mais importantes professores de Comunicação da Universidade São Paulo/USP. Mas Moya foi muito mais para a Cultura e a Comunicação no Brasil. Sua obra é tão diversa que é impossível resumir sua importância em poucas linhas.

O Vídeo e links do almanaque:

O vídeo na íntegra com os depoimentos estão aqui:

 


Links do Almanaque do Malu com Álvaro de Moya:

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