6 de outubro de 2015

Museu do Futebol - 7 Anos

Gramado e arquibancada do Pacaembu vistos do Museu do Futebol
No fim de semana, lá fomos nós - eu e a family - aproveitar mais um passeio gratuito em São Paulo. Dessa vez o Museu do Futebol, localizado dentro das dependências do estádio do Pacaembu, abriu suas portas gratuitamente no sábado/domingo em comemoração aos seus 7 anos. Não sei porque, mas eu ainda não tinha conhecido o museu, mesmo curtindo o tema, e posso dizer que gostei muito da estrutura e da disponibilização dos eventos históricos. Logo na entrada, tem-se a dimensão do grande trabalho feito pela equipe de pesquisa, pois além de imagens do futebol propriamente dito, dispostas em painéis como quadros ( alguns giratórios), incluiu-se temas culturais de época, daí a chance de ver numa parede só, jogadores como Friedenreich, músicos como Pixinguinha e Noel Rosa e capas de revistas e anúncios clássicos. Essa boa primeira impressão permaneceu no correr do passeio, seja nas fotos gigantes e vídeos com depoimentos importantes de grandes protagonistas do esporte, seja na sala específica sobre as Copas, seja na interatividade dos jogos e atividades, seja no impressionante espaço "Exaltação", onde grandes telas com imagens sequenciais e áudios originais dos gritos e reações de torcidas do Brasil todo, dão a sensação quase aproximada de se estar em um estádio lotado. Tudo muito bem feito! De quebra, tivemos acesso às arquibancadas do estádio, com uma vista ótima de toda a extensão do gramado e do entorno. Lá fora, fazendo parte do pacote dos 7 anos, havia food trucks e show ao vivo com a banda Le Souvenirs. Foi tudo muito aprazível.
Abaixo, imagens do meu celular, onde tentei fugir um pouco do óbvio ( com muita capa de revista, anúncios e personalidades curiosas):





A lenda Friedenreich
Outra lenda: o goleiro Marcos Carneiro de Mendonça

Bolas históricas ( 1930 e 1903)


O museu vem dando grande espaço para a História do Futebol Feminino








Painéis das Copas







Cenas de época







Rivalidade desde sempre!



Paulistano
Dorival Caymmi, Carmen Miranda e Assis Valente
Pixinguinha em três tempos:



Aymoré e Garoto

Noel Rosa
Eu e Cris num mundaréu de referências

Dona Ivete, Le e Biel

Destaque para as capas de revistas, anúncios e álbuns de figurinhas






















Goleiro, esse injustiçado!

Quem começou tudo por aqui

Rivellino, o iluminado!( foto Cristina Canos)
Pelé, unânime
Eu e os craques

Corínthians x Ponte Preta ( outubro de 1977) - o gol mais emocionante de todos os tempos









5 de outubro de 2015

Baú do Malu 59: Jornal das Moças nº 43 ( anno 3) 15 de Fevereiro de 1916


Essa é a revista mais antiga do meu acervo: 16 de Fevereiro de 1916. Comprei-a a um bom tempo, em uma banca da Avenida São João. É bem interessante notar, que embora a revista seja bem comportada e focada nos bons costumes sociais e morais do cotidiano feminino, cabe também um evento esportivo de grande sucesso à época, o famoso "Derby Petropolitano", onde a aposta aos cavalos imperava ( para as mulheres, creio eu, era muito mais um evento social). Petropolitano vem de Petrópolis, pra quem não sacou a referência. A magazine é carioca, mas a capa retrata as senhoritas Philomena Bastos e Lilia de Alcantara à beira de uma praia em Fortaleza (CE). Entre os anúncios, a maioria de beleza e moda, destaque para o creme dental Kolynos ( famoso por pelo menos 100 anos no Brasil, comprado e absorvido pela Colgate neste século). E como curiosidades, uma página (Bilhetes Postaes) com recados e poesias passionais, uma partitura de valsa intitulada "Lágrimas de Mãe"( autor Augusto Moreira de Belo Horizonte) e uma página infantil bem chinfrim e maçante, cujo logo eu fiz questão de incluir aqui, por ser mais bonito que a seção em si e bem mais empolgante aos olhos.







1 de outubro de 2015

Renato Teixeira ao vivo no Prêmio Fundação Bunge


Ontem mais uma vez, tive a honra de ver ao vivo essa sumidade da música brasileira, Renato Teixeira. Fui acompanhar minha esposa na entrega do prêmio Fundação Bunge no Palácio dos Bandeirantes no Morumbi e nem sabia que o homem tocaria ao vivo. Pois tocou, e tocou acompanhado de outro instrumentista das cordas e logo em seguida da Orquestra Paulistana de Viola Caipira. Show acústico, bem curto, mas como é de praxe em sua carreira, emocionante de ouvir e ver. Acima, só um trechinho gravado do celular, para registro.