Seu Ricardo - Ricardo Pareja Marigo - nascido em 1907 em São Manoel/SP e desencarnado em 1986 em São Caetano do Sul/SP, além de um avô maravilhoso e presente, foi um daqueles seres humanos nascidos para o trabalho braçal e as artes de um modo geral. Nas folgas da Telefônica (onde se aposentou), propositalmente não queria folga - fazia de tudo pra ficar ocupado, principalmente com as mãos. Capinava quintais, pintava paredes ( sempre com o chapéu feito de jornal), fazia clubinhos de madeira para os netos, esculpia bichinhos de galhos e fazia maquetes com cisnes e lago de espelho. No final da vida, arriscou em alguns instrumentos musicais, principalmente com um simpático bandolim. E desde que eu me conhecia por gente, via alguns quadros seus nas paredes de casa e nas casas de minhas tias. Eu me maravilhava com suas pinturas e podia passar alguns bons minutos deslumbrado, olhando cada pedacinho de suas paisagens à óleo. Neste começo de mês, pude rever alguns desses quadros da minha infância, quando fui visitar finalmente minha tia madrinha Odete, que depois de morar em Ubatuba/SP e lugares bem distantes como Fortaleza/CE e Imperatriz/MA, veio residir em Guararema/SP, há duas horas e pouco de minha casa. Lá estavam aquelas pinturas que eu tanto botara os olhos na meninice e há muito tempo não via - alguns eu realmente não me lembrava mais e só quando os revi, brotaram de novo da minha memória. Essas belezas estão lá em cima e cá embaixo. Apreciem à vontade ( e me desculpem pelas fotos razoáveis tiradas do meu celular). Num próximo post, mostrarei mais quadros do Seu Ricardo, que já estão morando comigo, depois de uma longa caça pela família.
11 de maio de 2014
A arte de Ricardo Pareja Marigo (1)
Seu Ricardo - Ricardo Pareja Marigo - nascido em 1907 em São Manoel/SP e desencarnado em 1986 em São Caetano do Sul/SP, além de um avô maravilhoso e presente, foi um daqueles seres humanos nascidos para o trabalho braçal e as artes de um modo geral. Nas folgas da Telefônica (onde se aposentou), propositalmente não queria folga - fazia de tudo pra ficar ocupado, principalmente com as mãos. Capinava quintais, pintava paredes ( sempre com o chapéu feito de jornal), fazia clubinhos de madeira para os netos, esculpia bichinhos de galhos e fazia maquetes com cisnes e lago de espelho. No final da vida, arriscou em alguns instrumentos musicais, principalmente com um simpático bandolim. E desde que eu me conhecia por gente, via alguns quadros seus nas paredes de casa e nas casas de minhas tias. Eu me maravilhava com suas pinturas e podia passar alguns bons minutos deslumbrado, olhando cada pedacinho de suas paisagens à óleo. Neste começo de mês, pude rever alguns desses quadros da minha infância, quando fui visitar finalmente minha tia madrinha Odete, que depois de morar em Ubatuba/SP e lugares bem distantes como Fortaleza/CE e Imperatriz/MA, veio residir em Guararema/SP, há duas horas e pouco de minha casa. Lá estavam aquelas pinturas que eu tanto botara os olhos na meninice e há muito tempo não via - alguns eu realmente não me lembrava mais e só quando os revi, brotaram de novo da minha memória. Essas belezas estão lá em cima e cá embaixo. Apreciem à vontade ( e me desculpem pelas fotos razoáveis tiradas do meu celular). Num próximo post, mostrarei mais quadros do Seu Ricardo, que já estão morando comigo, depois de uma longa caça pela família.
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