31 de julho de 2015
Proust jornalista já entrevia o brilhante romancista
Em matéria de O Globo do dia 18/07, assinada por Alessandro Gianini, fiquei sabendo de uma lançamento mui interessante da Editora Carambaia - casa que costuma publicar edições numeradas e restritas - tanto por seu ineditismo no Brasil como por se tratar dos primeiros escritos na imprensa de um dos maiores escritores de todos os tempos: Marcel Proust. Trata-se do volume "Salões de Paris", com tiragem limitada, tratamento gráfico especial e venda exclusiva no site da editora. São 21 crônicas selecionadas pela editora Graziella Beting que sairam no jornal Le Figaro e em outros periódicos e revistas especializadas, e que demonstram em textos jornalísticos com pitadas ficionais e formato de coluna social, detalhes nascedouros de uma literatura visceral bem próxima. Nas crônicas sobre a sociedade parisiense (e até obituários) já se prenunciava o brilhante escritor da monumental obra memorialista "Em Busca do Tempo Perdido", lançada em 7 volumes e uma das revoluções do começo do século XX na literatura mundial.
http://oglobo.globo.com/cultura/livros/edicao-inedita-reune-cronicas-de-proust-sobre-saloes-de-paris-publicadas-na-imprensa-16811027
Intervenção "Poesia das Cores Invisíveis"
Em junho, na Feira Sambaqui de Literatura Independente ( ver post anterior aqui: http://almanaquedomalu.blogspot.com.br/2015/06/feira-sambaqui-da-literatura.html ) fui convidado por Maitê Andorra e Nelson Albuquerque Jr, os organizadores, a participar da intervenção lítero-artística "Poesia das Cores Invisíveis" e escrever uma poesia a partir das impressões sobre algumas obras expostas no local, criadas por Simone Sapienza Siss. Essas obras, feitas com grafiti e outras técnicas, homenageavam algumas personalidades mundiais como Elvis Presley, Mata Hari, o personagem Super Homem e a atriz Sophia Loren. Escolhi Sophia, pois além de ter acompanhado sempre sua carreira, fiquei instalado na feira bem próximo à arte referente à atriz italiana, e a inspiração veio mais fácil. O resultado foi esse abaixo. A obra, como foi concebida na feira, está na foto acima:
Intervenção Poesia das Cores Invisíveis
Intervenção Poesia das Cores Invisíveis
Autor: Marcos Eduardo Massolini
Artista: Simone Sapienza Siss
Obra escolhida: Sophia Loren
" BELEZA MAIOR DA BOTA
FASCÍNIO QUE NÃO SE INVENTA
ÉS MUSA QUE NÃO SE ESGOTA
POR ISSO O VIÇO AOS OITENTA
SÍLFIDE
EFÍGIE
SELFIE
COMEMOREM, COMEMOREM!
O MUNDO TEM SOPHIA LOREN! "
FASCÍNIO QUE NÃO SE INVENTA
ÉS MUSA QUE NÃO SE ESGOTA
POR ISSO O VIÇO AOS OITENTA
SÍLFIDE
EFÍGIE
SELFIE
COMEMOREM, COMEMOREM!
O MUNDO TEM SOPHIA LOREN! "
30 de julho de 2015
O acervo sorve 12: Chaveiro do Woodstock
Mesmo em tempos de vacas magras, uma ida a uma exposição de carros antigos ( ver post anterior) pode render surpresas interessantes. Dando um rolê pela feira de antiguidades dentro da exposição, me contive ao máximo para não botar a mão no bolso e deixei passar algumas maravilhas como carrinhos em miniatura da Disney e da Marvel, brinquedos antigos, pôsters, camisetas, entre outros itens. Então, já quase indo embora, avistei em um estande, três caixas com chaveiros sortidos dos anos 60/70, uma verdadeira baciada com temas dos mais variados possíveis e preços até R$5,00 no máximo. Não me contive - esses chaveiros me lembraram a coleção do meu pai, do tempo em que ele ganhava-os em feiras de automóveis - e afundei minhas mãos nos caixotes em busca de algo interessante. Entre vários chaveiros promocionais e de marcas, eis que apanhei lá do fundo esse maravilhoso Woodstock da foto acima ( pra quem não sabe... será que alguém não sabe? esse pássaro faz parte da galeria dos personagens criados por Charles Schulz para a sua turma do Charlie Brown/Peanuts). Quando mostrei ao vendedor a peça, ele ficou surpreso e chegou a comentar com um colega seu: - Olha só o que ele achou aqui?? eu nem sabia que tinha o Woodstock nesse bolo!! paguei 5 pilas por ele e saí dali como se tivesse com a chave de um reluzente Cadillac nas mãos. Resultado da história: até em tempos bicudos, podemos achar uma pequena e grata raridade, mesmo que em um lugar totalmente improvável e mesmo sem muita coisa no bolso! wow!
Foto (s) do Mês: 9ª Exposição Anual de Autos Antigos e Especiais - São Caetano do Sul (26-07-2015)
Numa excelente tarde ensolarada em família, pude acompanhar mais uma edição do encontro de carros antigos, em minha cidade São Caetano do Sul ( o nome oficial está no título). O evento, realizado no Parque Chico Mendes no último dia 26, contou com dezenas de automóveis clássicos expostos, além de vários food trucks e estandes de antiguidades e artesanatos ao redor da feira principal. Parabéns ao Atilio Santarelli e demais organizadores do Automóvel Clube do Grande ABC por essa grande iniciativa que privilegia a História, antes de tudo.
Curtam as fotos, tiradas por mim e pela Cris Massolini:
29 de julho de 2015
Araca é homenageada no Sesc Vila Mariana
Olhem que sensacional! Quatro divas em todos os sentidos - Alaíde Costa, Angela Ro, Ro, Milena e Zezé Motta - estarão reunidas no Sesc Vila Mariana para cantar e celebrar o clássico repertório da "Dama do Encantado", dona Aracy de Almeida. Quem conhece a famosa Araca só da sua época de jurada de programa de calouros fica de queixo caído quando é apresentado ao repertório incrível de sua vasta carreira como cantora. Entre seus compositores favoritos se alinhavam ícones da nossa música - Noel Rosa ( foi ela quem reavivou a sua música quando ninguém mais falava dele), Wilson Batista, Ismael Silva foram alguns deles - e sua voz rascante e forte deixou marcas profundas nos sulcos da música brasileira. Mais um brilhante e imperdível espetáculo dirigido pelo autêntico Thiago Marques Luiz.
Mais informações:
http://www.sescsp.org.br/programacao/69497_ARACA+O+ENCANTADO+LEGADO+DE+ARACY+DE+ALMEIDA
Mais informações:
http://www.sescsp.org.br/programacao/69497_ARACA+O+ENCANTADO+LEGADO+DE+ARACY+DE+ALMEIDA
28 de julho de 2015
Cosmic: vem aí uma revolução nas HQs?
Divulgação |
Saiu no site da revista Brasileiros (fonte IDG Now!): brasileiro cria a plataforma de leitura digital Cosmic, uma espécie de Netflix dos quadrinhos, que disponibilizará acervo por tarifa mínima, com 70% da renda revertida para os autores e editoras. Pode ser um tiro n'água ou uma baita revolução no meio. Eu que adoro folhear gibi, o cheiro de tinta, a espessura das páginas, etc, fico com o pé atrás. Esperemos para ver. O lançamento da plataforma se dará em novembro.
A matéria é essa abaixo
http://brasileiros.com.br/2015/07/brasileiro-cria-netflix-dos-quadrinhos-para-estimular-hqs-nacionais/
23 de julho de 2015
Festival de Música Popular do Idalina ( São Caetano do Sul - 1984) na Revista Raízes
Saiu ontem mais uma revista Raízes ( essa foi a 51), veículo semestral de história da cidade de São Caetano, e esta edição está com um material de muita qualidade. Tem ótimas matérias sobre artes plásticas - com destaque para o grande artista nascido na cidade e que morou no Bairro Barcelona, Rafael Murió, que vive atualmente na Europa e expôs atá no Louvre - e com foco também nos vários espaços de arte do município, citando inclusive o ateliê do artista e restaurador Antonio Mendes Antunes ( o seu Antonio, da Rua Antônio Garbelotto). A revista traz também música, memórias de moradores ( incluindo uma senhora de 101 anos, D. Benedita Rosa Meloni!), fotos de família (como a maravilhosa foto da Rua Joana Angélica nos anos 50, pertencente à família de Angela Rosch Rodrigues e publicada na seção Memória Fotográfica - essa imagem foca Sílvia e seus irmãos, Sílvia que é mãe dos meus grandes amigos Rogério, Luciana e Leo Engelmann), perfil de Yolanda Ascencio, e trajetória de empresas históricas na cidade, como Frigorífico Cardeal, Fami e Aladim Porcelanas ( que merece uma visita lá em sua sede na Rua Conselheiro Lafaiette - suas peças continuam incríveis). Fora todo esse conteúdo de primeira, fiquei mais contente ainda quando vi minha crônica sobre o I Festival de Música Popular do Idalina publicada nessa edição. Consegui em três páginas, relembrar muitos detalhes e incluir muitos amigos: Atila Puglia, Egon Hadermann, Lupercio Pulini, Mario Zucco, Jordão, Seu Sérgio Puglia , Delius, Paulo Sacheta, Roberto Rodrigues ( Ned), Rui, Tinho, Haroldo, Ricardo e Marcelo Mazuras, a banda Kães Vadius e o lendário Shazan. Gostei muito do resultado e espero ter outra oportunidade para registrar mais histórias da nossa inesquecível juventude na cidade.
A crônica, em três páginas, está aqui:
A crônica, em três páginas, está aqui:
21 de julho de 2015
Velhos sebos no Alma de Almanaque ( Colecionadores de HQs)
No meio de tanta correria, consegui gerar mais um texto para a minha coluna Alma de Almanaque, lá no site Colecionadores de HQs. Resgatei lembranças prazerosas dos bons tempos em que os sebos viviam recheados de itens raros e/ou colecionáveis para os amantes dos quadrinhos.
Tempos em que uma andança rápida por Pinheiros ou pelo centrão velho de São Paulo rendia uma sacola cheia de surpresas e preciosidades. Sigam-me nesse passeio:
http://colecionadoresdehqs.com.br/relembrando-sebos/
Tempos em que uma andança rápida por Pinheiros ou pelo centrão velho de São Paulo rendia uma sacola cheia de surpresas e preciosidades. Sigam-me nesse passeio:
http://colecionadoresdehqs.com.br/relembrando-sebos/
20 de julho de 2015
Exposição "65 Anos de Cinema de Arte em Campinas"
Mais uma grande iniciativa cultural e histórica me chega às mãos via João Antônio Buhrer de Almeida. A exposição "65 Anos de Cinema de Arte em Campinas", sob sua curadoria, está aberta ao público desde o dia 15/07 no CCLA ( Centro de Ciências Letras e Artes) de Campinas e foi toda produzida e montada de acordo com os depoimentos de um dos pioneiros no cineclubismo da cidade, Marino Ziggiatti, colhidos pelo próprio João Buhrer. Ziggiatti teve a ideia do evento e procurou João, que acabou usando para sua extensa pesquisa tanto o acervo pessoal do idealizador como o arquivo do próprio CCLA. A mostra estabelece uma linha do tempo, recheada de documentos e imagens que ilustram as passagens mais relevantes do cineclubismo de Campinas. A história do cinema em São Paulo mais uma vez é esmiuçada e contada em seus pormenores, graças ao contínuo trabalho de memória cultural de João Buhrer. Valeu mais essa, João!
As imagens aqui presentes são todas do programa da exposição em sua versão digital.
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