14 de novembro de 2014
Manoel de Barros (1916 - 2014)
Manoel de Barros chegou pertinho dos cem anos. Ontem alçou voo, pra virar pólen. Quando eu o li pela primeira vez nos anos 80, esparramei-me de espasmos, despi-me de aspas e caramanchei no chão, recheado de achados. Manoel de Barros impregnou-me desde então. Foi a partir daí que passei a remoer ramos, escancarar caramujos e esbanjar abrigos. Um novo mundo, mágico, milimétrico, mítico, se revelou. Agora adeus, Seu Manoel, e obrigado por sempre estar.
Quem conhece Manoel de Barros, releia sempre que puder. Quem não conhece, procure qualquer um de seu livros. Todos são bons, mas meus preferidos são: Livro de Pré-Coisas (1985), Poesia Quase Toda (1990), O Livro das Ignorãças (1993) e Livro Sobre Nada (1996). Em 2010, saiu o Poesia Completa.
O Carlos William Leite da Revista Bula, selecionou a um tempo atrás, via voto, os 10 melhores poemas do homem. Eu tenho muito apreço e gosto pelos mais curtos, mas vale a pena ler essa lista com poemas bem fortes do poeta do centro oeste.
http://www.revistabula.com/2680-os-10-melhores-poemas-de-manoel-de-barros/
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