|
Detalhe da capa da revista "Careta" de outubro de 1943, da coleção Eduardo Augusto de Brito e Cunha |
O IMS ( Instituto Moreira Salles) recebeu em março uma parte significativa do acervo do grande J. Carlos, o maior cronista visual brasileiro da primeira metade do século XX. Essa coleção, preservada com afinco pelo filho do artista, Eduardo Augusto de Brito e Cunha, é composta de muitas publicações encadernadas - Careta, O Tico-Tico, Fon-Fon - desenhos esparsos, álbuns com recortes de notícias e quase mil originais e ficará sob regime de comodato no IMS por dez anos. Foi o artista e pesquisador Cássio Loredano, que vem se debruçando na obra de J. Carlos há anos, quem fez a ponte para que esse material valioso pudesse ficar sob a chancela do instituto. Ele é consultor de iconografia do IMS e já era assíduo pesquisador desse acervo guardado pelo filho em Petrópolis, o que o ajudou a publicar três livros sobre o desenhista. Pelas contas de Loredano, J.Carlos, nascido José Carlos de Brito e Cunha, pode ter produzido em vida cerca de 100 mil desenhos. Isso porque faleceu relativamente cedo - tinha 66 anos quando sofreu um derrame enquanto desenhava em sua prancheta. O material ainda está em processo de higienização mas já se prevê dessa parceria exposições e publicações à altura do seu valor histórico.
A obra do grande Ivan Wasth Rodrigues poderia encontrar um lugar assim
ResponderExcluirEsse material do Ivan Wasth está com a família, Ranieri?
Excluir