22 de janeiro de 2016
Crônica futebolística histórica na revista Raízes ( dezembro/2015)
Como prometido, eis a crônica histórica que escrevi na última revista Raízes de São Caetano do Sul ( dezembro/2015). O tema é futebol, mas não esse futebol atual cheio de cifrões, brigas de torcidas, jogadores milionários, times falidos, roubalheiras por baixo do pano. Não... este futebol que eu trato na crônica é aquele da minha infância, quando ainda se mantinha preservado o olhar ingênuo e o amor inabalável por seu time, mesmo que já se esboçasse o mercantilismo desavergonhado que se vê hoje; quando ainda se tinha várzea e futebol na rua, mesmo que já descaracterizados; quando um jogador ficava anos e anos no mesmo time e a paixão falava mais alto do que qualquer bilhão na China ou seja lá onde for. Adorei fazer essa crônica - que não tem nada ficcional, só mantém o formato do gênero - pois citei grandes amigos da infância, alguns que nunca mais vi, outros que ainda mantenho contato, revivi paisagens e passagens incríveis daqueles tempos, e pude citar figuras marcantes para mim, como meu primo Roberto, meu pai João Massolini e meu avô Antônio Massolini ( que só conheci por três anos, mas é como se eu o conhecesse por toda a vida). E também a menção à vários times históricos, como o Corinthians de 1977, o São Paulo do mesmo ano, a Academia do Palmeiras - papa títulos em plena era Pelé - e os times heroicos do meu bairro, como o São Paulinho e o Bandeirantes. Aliás, graças ao acervo de um grande apaixonado pela várzea e figura antológica do meu bairro, o Lamparina, pude ver publicada uma foto histórica da A.A. São Paulo, time conhecido como São Paulinho, que fez história na várzea de São Caetano entre os anos 50 e 60 ( a foto é de 1964 e está devidamente creditada). A próxima missão agora é entrevistar outra legenda do futebol amador da Vila Barcelona/São Caetano, Seu Wilson, fundador de vários times na época, entre eles o citado A.A. São Paulo. Aguardem.
Agradeço à familia Engelmann pelo uso da foto dos irmãos Rogério & Leo com a bandeira do Corínthians ( imagem crucial para o contexto). E agradeço mais uma vez a oportunidade que me foi dada pela equipe da revista Raízes, em especial pela editora e jornalista responsável Paula Fiorotti.
Nas imagens acima ( que podem ser aumentadas com um clique) a matéria na íntegra.
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