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Jerry Adriani, nascido Jair Alves de Sousa, intérprete de voz privilegiada, sempre foi ligado ao rock and roll, desde seus tempos de crooner da banda Os Rebeldes, embora tenha começado a carreira solo cantando em italiano e lançando dois discos com músicas da velha bota. O terceiro disco, em português, já o catapultou como ídolo da Jovem Guarda, e assim foi até o final do movimento. Ainda em 1967, conheceu os Panteras em Salvador e ficou muito amigo do líder da banda Raul Seixas ( ainda Raulzito). Além de trazer os Panteras como sua banda de apoio, gravou músicas de Raul e uma delas acabou sendo um de seus ( se não o maior) grandes sucessos na carreira - "Doce Doce Amor". Raul acabou virando produtor da CBS ( muito por insistência de Jerry) e produziu o cantor até o início dos 70. Depois de uma fase focada no romantismo e uma volta às canções italianas, mas sem nunca perder o fio do rock, e participações em filmes e novelas ( Ele sempre foi "despanelizado" e esteve em todos os grupos musicais e artísticos possíveis) Jerry fez a partir dos anos 90 discos homenagens ao seu ídolo maior Elvis Presley, à Jovem Guarda e obra com músicas de Renato Russo vertidas para o italiano ( nos anos 80, Russo teve sua voz comparada à Jerry logo em seu sucesso inaugural, "Será"). Estava radiante ultimamente, com vários planos para a carreira e participações constantes na televisão ( Dind Dong do Faustão, Encontro de Fátima Bernardes, etc). Não deu tempo. Que sua música atemporal continue iluminando o mundo com energias boas e sua missão futura seja compatível com sua generosidade e amizade.
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