18 de julho de 2018
O letreiro do Amigo da Onça
A história é essa: eu passava sempre por ali uns anos atrás e sempre que via aquele letreiro lindo, "babava". Numa noite de inverno parei com minha esposa no tal bar e chegamos a pedir uns petiscos e umas cervejas. Numa outra vez vi um álbum em ótimo estado do Amigo da Onça em um sebo de Santo André e como não podia pagar por ele no momento, achei o telefone do bar na internet, avisei o proprietário que este álbum estava à venda e ele se prontificou a ir atrás. Realmente foi atrás e comprou, pois na segunda vez que fui lá, o álbum fazia parte da decoração. Uma certa tarde vi que o bar estava fechado para reformas. O tempo andou mais um pouco e num outro momento percebo uma placa de "vende-se". E o letreiro ali, impávido. Criei coragem noutra passagem por lá, desci do ônibus e deixei um bilhetinho por baixo da porta, avisando que eu me interessava pelo letreiro e qualquer coisa era só me ligar. Passaram-se meses e eu já achava que os pedreiros tinham misturado o meu papelzinho no cimento! Até que ontem recebo uma mensagem do arquiteto perguntando se eu podia retirar o letreiro lá hoje. Fui com um amigo de Kombi e aí está finalmente, esta maravilha de letreiro comigo. Não sei ainda onde colocá-lo mas já faz parte do acervo do futuro centro cultural que um dia inaugurarei!
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