30 de outubro de 2018

Fanzinada 2018 - Dia Nacional do Fanzine - Como foi ( fotos de Celso Marchini)

A Fanzinada - especial Dia Nacional do Fanzine, que rolou no sabadão 27, na Casa da Palavra ( Santo André-SP) foi mais uma vez um evento de união dos independentes, de atividades múltiplas dentro do universo litero-artístico e principalmente, um encontro de resistência. Capitaneado pela antenada Thina Curtis e seu marido Celso Marchini, essa edição do Fanzinada acolheu muitos amigos de longa data e novatos que puderam mostrar sua arte/instalação/publicação com toda liberdade imaginável. Cheguei logo cedo ( na verdade, inacreditavelmente, fui o primeiro!!) e já fiquei num local estratégico, bem na muvuca do térreo, bem na entrada. Logo vieram Nogueira ( José Zinerman Nogueira), Floreal e Paulão Baptista ( da PB Editorial), e em seguida os poetas Paulo Dantas ( também cordelista), Zhô Bertolini e Jurema Barreto (o casal mais poético destas plagas). Estava formada uma das fileiras das mais visitadas e "conversadeiras" do evento! Marcos Venceslau e o simpático Luiz Carlos Terencius (Loureiro) completaram essa ala. No térreo, se aconchegaram também o onipresente Marcatti, Regi Munhoz, Régis Rocha, entre muitos outros colegas. Lá no andar de cima do casarão cultural, muitos artistas, muitas performances poéticas e o pessoal da ficção científica - o amigo de longa data Worney Almeida de Souza (WAZ) ficou próximo deles, ao lado de Anita Costa Prado. Lá fora, oficina cultural, mais performances, e a presença do "parça" das antigas Humberto Pessoa, que caricaturou meio mundo ali na calçada. Fabi Menassi, fanzineira de primeira hora, também estava por ali. Dentro da programação, uma falta sentida foi a do Luis Gê, importantíssima figura da nossa HQ, mas o "ponta firme" Nobu Chinen, da ECA, apareceu e fez uma palestra bem comentada. Vale também frisar duas presenças bem marcantes do dia: a equipe da Gibiteka Max Gendron, de Barueri, tendo a frente a coordenadora Nubia Leme Borges, e uma turma de estudantes ( cerca de 20) que vieram diretamente de São Mateus (São Paulo), de trem e com chuva, para prestigiar e participar das oficinas, graças ao esforço e heroísmo da professora responsável. Um grande momento do evento, certamente, foi quando essa turma animada e interessada de adolescentes adentrou o recinto! Já do meu lado, além de novas amizades e papos sem fim com velhos camaradas de luta, tive o privilégio de lançar dois fanzines no dia ( "Registro Sonoro 2" com o Nogueira, já mostrado em post anterior e "Zine do Massolini" nº zero - última foto da galeria abaixo, única foto de minha autoria - o resto é do ótimo Celso Marchini). Fora a troca de itens culturais e presentes. Um dia mágico para a arte independente do ABC e Grande São Paulo, às vésperas de uma eleição que teve o desfecho que todo mundo viu. A arte, como bem mostrou a Fanzinada, existe/resiste/persiste. Nas fotos abaixo, destaco: Humberto Pessoa (foto 2); Marcatti e seus "Fráusios" (foto 3); eu e o lendário José Zinerman Nogueira ( foto 4); Floreal e Paulo Baptista ( na mesma fileira nossa - foto 5); o simpático Luiz Carlos "Tenacius" ( como eu o chamava) com a coordenadora da Gibiteka Max Gendron, de Barueri, Nubia Leme Borges ( foto 7); Nobu Chinen palestrando ( foto 9); o trio poético Paulo Dantas, Zhô Bertolini e Jurema Barreto de Souza ( foto 11) e a anfitriã Thina Curtis com seus "aliados" ( foto 12).

2 comentários:

  1. Muito obrigada pela participação, pelo apoio e por somar nesse momento tão importante e necessário de se fazer arte!

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    1. Foi uma grande honra e um enorme prazer, Thina! Fanzinada sempre necessário, ainda mais agora! Valeu!

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