Passei em branco em junho - revisões, revisões e mais revisões - mas pra começar bem esse julho friorento, nada como um bom disco na vitrola e uma poesia para acompanhar. Essa aí embaixo, do primeiro livro de poesias de Oswaldo de Andrade, vem bem a calhar.
Música de Manivela
Sente-se diante da vitrola
E esqueça-se das vicissitudes da vida
Na dura labuta de todos os dias
Não deve ninguém que se preze
Descuidar dos prazeres da alma
Discos a todos os preços
(Oswaldo de Andrade - do livro "Pau-Brasil", de 1925)
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