Quem foi na Flip para ouvir de Robert Crumb alguma teoria nova sobre a nona arte ou a linguagem dos quadrinhos na novo jornalismo, perdeu a viagem. Na verdade, Robert Crumb quiçá sabe porque realmente está no Brasil. É famosa a sua aversão a entrevistas, holofotes e qualquer assunto relativamente recente. "Sou um artista da idade média", diz de si mesmo. E dá-lhe mau humor e respostas evasivas. Embora seja o grande propagador do quadrinho underground que surgiu paralelamente ao acid rock em San Francisco nos anos 60 e tenha feito arte para capa de disco de rock (Janis Joplin & Big Brother & The Holding Co.), Crumb odeia qualquer música feita depois dos anos 50 e não conhece nada sobre os novos autores de HQ. Seu maior lance é blues e música de raiz. Daí o seu real interesse por discos de 78 das décadas de 20 e 30 onde quer que aterrisse. Procurem no baú de seus avós, pois ele paga bem!
Para quem quer conhecer mais sobre o Robert Crumb:
Matéria do UOL ( Maurício Stycer), que me deu a deixa:
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