18 de setembro de 2009

Baú do Seu João


Abro essa nova série com um exemplar de Folhetim, do final dos anos 70 (23 de setembro de 1979), tablóide que vinha encartado na Folhona aos domingos. Meu pai comprava a Folha nessa época de 'abertura política' e resolveu guardar o caderno especial para leituras futuras. Hoje, ele tem pelo menos uma centena deles no interior de um de seus armários mágicos.
Destaquei este acima, por ser um dos mais antigos da coleção e também por dois motivos que me saltaram aos olhos: a capa do 'combatente editorial' Fortuna, um dos homens que mais batalharam no humor gráfico brasileiro e a seção "Vira-Lata", na última capa, um espaço que trazia charges de acordo com o tema de cada edição e fez história. Não é pra menos; basta constatar o número de feras em tão pouco espaço de papel. No exemplo acima, tem até desenho a seis mãos: Glauco, Nilson e o mestre Henfil (clique nas imagens para obter o zoom).

2 comentários:

  1. Grande Marcão!
    Não me lembrava das charges, mas é impossível não sentir saudades do Folhetim e da época em que as redações faziam as justas reverências aos sábios. O Folhetim era um refúgio para um debate de alto nível sobre temas de grande interesse social. Não tem nada a ver com o lixo que os sabujinhos invertebrados da Barão de Limeira produzem hoje em dia.
    Parabéns pelo blog, Marcão!
    Almir

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  2. é isso aí, grande Almir!
    podemos juntar a Folha, o Estadão, a Veja e outras "majors" do jornalismo atual, e não teremos nem a unha do mindinho de qualquer "nanico" de duas décadas atrás. Hoje, além da falta de tesão e paixão que acomete as redações, ainda temos uma busca descontrolada por "celebridades" e violência. Debate de alto nível? que saudade!
    abs
    Marcão

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