23 de outubro de 2012

A coluna Memória de Ademir Médici abre espaço para os quadrinhos


Depois da satisfação de ver meu pai, Seu João Massolini, estampando as páginas da coluna Memória do Diário do Grande ABC com suas relíquias guardadas por anos (como visto aqui no blog), eu não imaginava que um mês e pouco depois estaria também colaborando com um espaço tão importante na imprensa do ABC. O jornalista e pesquisador Ademir Médici, autor de dezenas de livros sobre a História do ABC e um dos mais conceituados profissionais de imprensa da região,além de gentleman e de uma generosidade genuína, também é um apaixonado pelo que faz, e não só abraçou com muita disposição e entusiasmo os documentos e impressos do meu pai ( que ainda dará muito material para a coluna) como mostrou grande interesse quando lhe comentei sobre minha considerável coleção de revistas em quadrinhos. No ato, lhe veio a idéia de publicar algumas capas significativas para a semana da criança, com um pequeno comentário meu sobre os exemplares selecionados. Claro que topei na hora. E ele não só deu espaço para os gibis na semana da criança como acabou estendendo para a outra semana e alguns dias, ao se deparar com 17 capas escaneadas que eu mandei. Me encantei com a experiência. Primeiro porque ficou bem interessante o colorido das capinhas em contraste com as fotos e documentos tradicionais da página ( principalmente quando o layout propiciou um tamanho maior); segundo, porque é muito gratificante quando os quadrinhos são levados à sério desta forma e conseguem ocupar o mesmo espaço e importância de um documento ou registro histórico - poucos são os historiadores que percebem esse papel da HQ na epopéia gráfica/editorial brasileira ( a Revista de História da Biblioteca Nacional e o Jornal da ABI são exceções). Claro que quando falo em historiadores, eu não estou me referindo aos grandes pesquisadores especializados em HQ, como Gonçalo Júnior ( que sempre abre um leque surpreendente em seus livros), Professor Waldomiro Vergueiro, Roberto Elíseo, Marcelo Alencar, Paulo Ramos, Alvaro de Moya, etc. Essa parceria com Ademir Médici portanto, jogou luz no tema e com certeza chamou a atenção do leitor habitual que desconhece o assunto. Meu critério para as capas priorizou a importância histórica das revistas ou dos personagens. E deixei propositalmente de fora capas mais fortes como as do gênero policial/detetivesco ou terror - nada contra, mas foquei em revistas mais universais e mais a ver com "semana da criança". Seguem abaixo todas as 17 capas publicadas e seus respectivos textos. Lá em cima, outro orgulho: minha filha Letícia posando comigo e o armário abarrotado de HQs. Meu filho mais velho, Gabriel, adora HQs/ mangás, mas nesse dia, foi jogar ping-pong e perdeu o click. Fica pra próxima.












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