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Grata surpresa nas bancas: uma edição especialíssima da Rolling Stone Brasil sobre John Lennon, com entrevistas ( incluindo a primeiríssima de 1968 e a última, três dias antes de seu assassinato), fotos inéditas e matérias bem interessantes, como a do processo de composição da universal "Imagine" e a visão de John sobre sua música mais famosa. Não faltam os últimos dias de Lennon antes do fatídico atentado contados por Yoko Ono e uma análise bacana e justa sobre todos os discos solos, que costumam ser bem depreciados por parte da crítica. Comentários de compositores/músicos sobre John (com destaque para Stevie Wonder) e a visão do próprio homenageado sobre 27 composições de sua lavra completam a pauta dessa edição caprichada.
A mídia, não sei porque, sempre trata John Lennon como um mero coadjuvante dos Beatles, quando, se analisarmos, na verdade ele era o principal personagem do quarteto. O revolucionário, o cara que fazia as coisas diferentes, o que ousava. Se John tivesse feito apenas Imagine, seria muito maior que muitas carreiras de de 40, 50 anos e dezenas de discos, mas ele ainda nos deu Mother, Give Peace a Chance... Ele não era tão comercial, como muitos, mas foi um gênio. O melhor compositor do século 20.
ResponderExcluirRealmente, John Lennon extrapolava a música. E era um líder nato. A partir do álbum branco, cansou dos Beatles e daquele oba oba. E pode mostrar com mais clareza seu lado revolucionário e libertário.
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