9 de outubro de 2009

Baú do Malu 11


Pererê nº3, dezembro de 1960. Essa jóia do nosso quadrinho nacional, que durou de 1960 a 1964, é considerada a primeira revista nacional de um só autor ( a revista Bidu também é de 1960 - quem chegou primeiro? Mas Bidu tinha outros autores, se não me engano). O personagem virou símbolo de uma época, juntamente com Brasília, a Bossa Nova e a revista Cruzeiro. Um clássico indiscutível, que trazia em suas histórias encharcadas de Brasil, toda as aspirações e esperanças de uma geração. Com o golpe em 1964, a revistinha acabou e Ziraldo se bandeou para suas outras 100 atividades paralelas, e o quadrinho brasileiro nunca mais foi tão profundamente brasileiro. Tentou-se uma volta na década seguinte pela Abril, mas os tempos eram outros. A Editora Salamandra iniciou há alguns anos atrás uma série de livros com a Turma do Pererê, com o intuito de publicar toda a saga em cerca de vinte álbuns, mas pelo andar da carruagem, a continuidade da coleção é uma incógnita.
Deleitem-se com esta beleza de capa e de lambuja, uma página interna com a simpática aparição de um de nossos mais queridos compositores populares, mestre Dorival Caymmi.
E para saberem mais sobre a antiga revista Pererê, uma ótima entrevista do autor,editor e pesquisador Wellington Srbek sobre o assunto:
http://maisquadrinhos.blogspot.com/2008/10/ziraldo-o-pai-da-perer.html

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